Agora de volta à (chuvosa) Dinamarca, mais uma das minhas anedotas.
8h30 da manhã (de ontem), acabo de desembarcar no aeroporto de Copenhague. Virei a noite anterior trabalhando com o Renan Artur Pretto em casa em Utrecht.
Não havia comido nada no voo de Amsterdã a Copenhague. Primeiro motivo: dormi o voo todo. Segundo motivo: apesar de acordado pela aeromoça, café da mahã era pago. Só café era "grátis": apesar de apreciador confesso de café (dizer viciado é muito feio), recusei. Melhor dormir.
Bom, voltando. Chegada em Copenhague. Fome.
Café da manhã mais barato no aeroporto, em torno de 10 euros. "Dá para aguentar até Aarhus (onde estudo e divido residência)", penso.
Um pouco de caminhada, e a oferta aparece: por 6,50, cachorro-quente mais cerveja.
"Cerveja, óbvio que não!", reflito. "Não no café da manhã".
"Quanto é só o sanduíche?", pergunto para o atendente.
"25 coroas", responde (perto de 3,50 euros).
"Eu quero um".
"Algo para beber? Uma cerveja?"
"Hein?!", penso. "Ele ofereceu cerveja mesmo a essa hora?!"
"Não, não. Não precisa nada", respondo.
Pego meu cachorro-quente - lembre-se, 8h30 da manhã - e vou para a mesinha ao lado da lojinha. E a prova do crime: mais garrafas de cerveja vazias do que de refrigerante.
Mais do que isso: o braço que aparece na foto, à direita, é de um dos dois senhores que preferiram a oferta do cachorro-quente + cerveja.
Às 8h30.
Tá explicado porque os dinamarqueses são conhecidos como o povo com maior consumo per capita de cerveja no mundo.
Quem acompanha?
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Publicação original: http://on.fb.me/RD5QEd
Foto: Marcel van Hattem
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