Ainda sobre as reações ao meu artigo na Zero Hora sobre a truculência de certos manifestantes pró-cotas na UFRGS, recebi o seguinte comentário aqui no blog:
Concordo com a leitora. É exatamente isso o que ocorre nas universidades brasileiras no dito "movimento estudantil". Na USP, até o direito de fumar sua maconhazinha no campus universitário sem a presença da polícia foi recentemente invocado pelos militantes-estudantes - para desespero do estudante sério, que quer segurança no local onde estuda.
Eu me surpreendo com a falta de conhecimento de grande parte dos próprios estudantes sobre o que ocorre nesses meios. Mas, logo, lembro-me: a maioria dos estudantes na Universidade quer se focar em seus estudos e se formar o quanto antes. Algo que, definitivamente e infelizmente, não combina com participar de "movimento estudantil" no Brasil. Logo, para que perder tempo com isso? Melhor guardar distância...
O texto publicado em Zero Hora, contudo, está gerando uma repercussão que, a meu ver, demonstra um interesse maior das pessoas pelo assunto. Em 24 horas, a foto do artigo no meu perfil foi compartilhada mais de 50 vezes e teve mais de 100 curtir. Se ao menos aqueles que sabem o que acontece no meio sentirem que estão parando de "falar com as paredes" e perceberem que a mensagem está chegando ao grande público, aos poucos relatos como o de Vera serão apenas parte da triste história de um movimento estudantil anacrônico e que de estudantil nunca teve nada.
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